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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Utilidades & Curiosidades

Tabela de Anilhas

Como Anilhar uma Ave


Verificação de Ovos Fecundados


Como cortar as Unhas da sua Ave


Fotos Nascimento Diamante de Gould


 

Fotos Diamantes de Gould












Canário Arlequim Português- A sua história


O Arlequim - A sua história



Escrito por Prof. Armando Moreno

A origem das várias raças de canários é mais ou menos conhecida. Sendo o canário selvagem oriundo das ilhas Canárias, espanholas, Madeira e Açores, portuguesas, é estranho que existam algumas variedades de canários ingleses, espanhóis, franceses, italianos, belgas, suíças, alemãs e mesmo japonesas e americanas, e não tenha surgido, ao longo de séculos, uma raça portuguesa de canários.

Desde criança Armando Moreno frequentou feiras de venda de pássaros e poude observar como os criadores portugueses se mantinham fieis ao canário rústico, variegado, em que o lipocromo e o melânico se fundem, muito antes de as organizações internacionais estabeleceram a rígida divisão entre melânicos e lipocromos que é, naturalmente, uma divisão artificial, embora lógica e aceitável.

As aves variegadas eram de dois tipos: ou amarelo e verde ou cinza e branco. Nos últimos 15 anos tem observado o aparecimento nessas feiras de aves portadoras de uma mistura do cinza com o laranja, o bronze, o branco, o amarelo, aves de uma grande beleza e estrutura de corpo, viveza de expressão e alegria de canto, além de uma rusticidade elevada.
Decidiu, por isso, cultivar este tipo de canários. O exame cuidadoso permitiu-lhe observar a existência, além destas cores, do castanho do dorso, que não toma a cor de fundo laranja, e os bastonetes negros. Assim, estes animais possuem um total de 6 cores.

GENERALIDADES
O canário Arlequim Português é, essencialmente, um canário de desenho, polícromo, vivo, rústico, alegre, que mantém a tradição da variedade de desenho, que existiu sempre nos ancestrais criados pelos passarinheiros. As exigências dos concursos e o desejo de dar origem a raças sofisticadas, quer no porte, quer no canto, quer na cor, conduziu ao desaparecimento do canário vivo e alegre que se criava entre os amantes do animal em si e que cativava as pessoas em geral que desejavam apenas ter em sua casa um canário para cantar.

Muitos dos animais altamente classificados dos dias de hoje são pássaros tristes, deformados, diríamos quase estropiados, quando não votados ao enclausuramento em gaiolas minúsculas, vivendo no escuro, o que conduz ao canto dito suave que, na verdade, mais parece um canto triste. Em reacção a esta situação, os criadores espanhóis seleccionaram o Timbrado, de canto vibrante, mas não atenderam, neste canário, à plumagem.

É curioso observar como algumas raças de canários deixam transparecer de modo significativo o carácter das populações que os criaram: O Frizado Parisiense parece conter em si uma bailarina de Can-Can. Por sua vez o Yorkshire representa a distinção do lord inglês. Ao alemão assemelha-se o canário do Harz, resultado de uma disciplina rigorosa, assumida em escolas alinhadas, como os elementos de um exército.
O Timbrado reflecte o folclore espanhol, com as suas castanholas.

Em Portugal, mercê das características da população, rústica, avêssa a racismos e, ao contrário, mais dada a fusão das raças, criou-se um canário de cores múltiplas, vivo, alegre. É o Canário Arlequim Português.

Deve notar-se que esta raça permite uma variedade de desenhos que tornam a sua criação fascinante pelo imprevisto e impede a monotonia que outras raças de cor imprimem às exposições onde são apresentadas centenas de aves todas iguais, com pequenas diferenças, só reconhecíveis por especialistas.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fotos Canários


 
Macho Vermelho Nevado

 Macho Arlequim



Fêmea Amarelo Nevado



Fêmea Arlequim

Diamante de Gould

         

          Diamante de Gould

Origem: Os Goulds foram nomeados pelo naturalista John Gould . Eles foram descobertos no final do século XIX e ainda vivem selvagens no norte da Austrália, mas são considerados uma espécie ameaçada em algumas partes da sua terra natal .

Descrição: Na natureza Diamante de Gould pode ser visto de três formas, cabeça vermelha, cabeça laranja e cabeça preta. A variedade de cabeça preta é o mais comum seguido a de cabeça vermelha , em seguida de cabeça laranja.
Um único exemplar, pode ter até 7 cores diferentes. O Diamante de Gould selvagem é uma espécie única mas existe sob várias formas, que hoje já são 25 fixadas no mundo, fácilmente encontradas com criadores.

Identificação Sexual: O macho tem cores mais vivas principalmente no peito, a cauda central é mais comprida. No período de acasalamento é comum o bico da fêmea ficar mais escuro.

Reprodução: A partir dos 10 meses de idade estão aptos a criar.
Para dar inicio á criação as fêmeas devem poder escolher os seus parceiros.
O ninho é construido numa caixa ninho utilizando diversos materiais. entre os materiais. ( corda de sisal a fibra de côco e o feno)
Tanto o macho quanto a fêmea ajudam a chocar os ovos, e a cuidar dos filhotes. Os machos cuidam do ninho normalmente durante o dia e a fêmea à noite.
A fêmea poem entre 3 e 8 ovos que eclodem após 14 a 15 dias.
As crias ficam independentes entre os 45 e 50 dias e nessa altura separe-as dos pais para iniciar uma nova postura.As pequenas crias quando saírem do ninho apresentam uma plumagem escura, ficando com a plumagem definitiva com cerca de 5 meses de vida.
A fêmea não deve fazer mais de 3 posturas por ano.
A criação dos Goulds em Portugal deve ser feita de Setembro a Fevereiro, há quem o crie noutra altura mas não é aconselhavel pois as aves vão estar na muda da pena.
Se tivermos um casal que crie bem não o devemos separar pois estas aves criam laços muito fortes entre os casais

Alimentação: A alimentação dos gould deve ser feita com uma boa mistura para Diamantes australianos e tambem uma pequena quantidade de verduras, papa de criação, osso de choco e grit.